terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A ditadura da beleza

Bem, hoje meu post será mais um desabafo ...Talvez através dele, as pessoas tomem consciência de que não se deve ofender/magoar/cobrar ou muito menos, diminuir alguém que não esteja nos padrões "normais" de estética.

Mas para que vocês possam entender a história, vou partir do início. Sempre fui uma criança muito magra. Quando digo magra, é magra mesmo! E durante esses anos (de uns 5 a 14 anos fui chamada de Olívia Palito. Amigos e parentes diziam "essa guria tá muito magra? Será que não está doente? Essa guria não come?" Enfim....o que isso me gerou? Nada! A Não ser o fato que de eu não usava de jeito nenhum saia ou shorts pois tinha vergonha do meu corpo. Tinha vergonha de ser magra, tinha vergonha de ser quem eu era.

Hoje, adulta, uma pessoa que trabalha, que gosta de estudar, que tem responsabilidades e uma coisa chamada TAG - Transtorno de Ansiedade Generalizada, estou acima do meu peso, que seria o ideal. Sim, estou acima do peso. Estou gordinha. Fiz diversos exames para ver como minha saúde estava e os resultados foram ótimos! Nenhum problema de triglicerídios, nem colesterol, nem tireóide, nem nada. A Não ser uma tal de hipoglicemia reativa.

Ah, vale lembrar que também tem medicamentos que aumentam o peso ou retém líquidos. Mas o fato é: eu não me odeio assim. Pelo contrário, eu me vejo no espelho e não me incomoda isso. De forma alguma eu me sinto diminuída, feia, ou algo do gênero. Mas sabe o que é pior? É que AS PESSOAS não estão satisfeitas com meu peso. Sim, isso mesmo, as pessoas. E eu? e oque eu sinto? Não conta? Não, infelizmente não conta nos dias de hoje....

Venho ouvindo cobranças com frequência. "Tu está muito gorda! Tem que emagrecer." "Tu não vai fazer nada para emagrecer?" Eu respondo para vocês : NÃO! Aliás, vou sim mudar alguns hábitos, porque EU, E APENAS EU, acho que será melhor para mim, como parar de fumar, me alimentar de maneira mais saudável, e sim, fazer alguma caminhada....mas isso para que eu tenha uma qualidade de vida melhor, e porque EU (dona do meu corpo) tenho vontade. Parem de avaliar e criticar as pessoas. Parem de querer um padrão estético que a maioria das pessoas que cobram isso, também não tem!

Tenho amigas (que não vou citar nomes para preservar) que tem bulimia. Vocês tem noção do que é isso? A pessoa come, se sente culpada e depois vomita. Estraga o corpo, o organismo porque se sente culpada de comer, porque vai engordar, porque vai desapontar as pessoas que cobram que ela está cheinha. Tenho outra que foi internada com anorexia. Quase morreu. Poque dentro da própria casa, os pais passavam diminuindo a guria por ela ser cheinha. E não muito longe....tenho uma pessoa da família. Que ouviu a vida toda que era gorda e que por causa disso nunca iria conseguir emprego, nem namorado, nem nada. Hoje essa pessoa está com câncer, dependendo de todo mundo para sobreviver. Como eu gostaria de tê-la gordinha e saudável, como era antes.

A saúde é prioridade na vida da gente. Tenho ansiedade, hipoglicemia e pressão baixa no verão. Isso são coisas que preciso melhorar para minha vida. Mas por favor, parem de avaliar, criticar e até magoar pessoas que vocês consideram fora dos padrões. Vocês estão criando pessoas inseguras, sem auto-estima, e com traumas. E o principal: OLHE PARA VOCÊ ANTES DE JULGAR ALGUÉM. Se por fora você está bem e se sentindo maravilhosa (o), que bom, eu só espero que por dentro também esteja. Porque se existe uma coisa certa nessa vida meus amigos, é que beleza uma hora se vai. A gente envelhece e o que realmente fica é a essência de cada um e tudo que fazemos com carinho para ajudar as pessoas.

O mundo está cheio de pessoas lindas, por dentro e por fora, e outras tão bonitas por fora e tão egoístas e feias por dentro.

O importante disso tudo é que VOCÊ se olhe no espelho e se sinta bem. Se precisar emagrecer, beleza!!! Se precisar engordar, beleza também!!! Mas faça isso apenas por SUA vontade e não por cobranças de terceiros.

Namastê!

terça-feira, 9 de setembro de 2014

O que será do amanhã?

Eu não sei lidar com despedidas e muito menos com aquelas que são para sempre. Olhando para trás vejo que poderia ter feito tanta coisa diferente...tantos abraços que não dei, tantas conversas que não terminei...
A gente tem a pretensão de achar que podemos deixar muita coisa para amanhã. Mas o amanhã nem sempre te dá a oportunidade de realizar essas coisas.
Hoje, eu estou escrevendo esse texto para fazer um pedido. Para que uma pessoa muito especial, que talvez eu não tenha dado a atenção devida, me dê a oportunidade de realizar coisas "amanhã". E as festas que não fomos? E as viagens que não fizemos? E as conversas sobre as decepções amorosas que não tivemos?
Não, não é tarde para fazermos tudo isso. Mas para que isso seja possivel eu preciso que tu tenhas força! Que queira viver! A vida é boa, difícil, mas boa. Não jogue fora seus sonhos. Existe um mundo inteiro te esperando.
Eu imagino que não deva ser nada fácil acordar todos os dias sem saber como será o amanhã....mas eu sei que a força da gente faz milagres, a vontade move montanhas e conspira a nosso favor.
Eu vou te ajudar nisso tudo. Eu prometo!
Apenas confia em mim. Vai dar tudo certo! Eu vou pegar na tua mão e vou te mostrar que o sol brilha, que contar as estrelas é muito divertido e que ficar olhando para a lua pode ser revigorante.
Amanhã é um novo dia, mas hoje é o MELHOR dia!
Vamos viver tudo o que há para viver, como diria Lulu Santos.
Eu to contigo nessa, mesmo que minha ausência tenha sido maior que a minha presença.
A vida é isso....

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Três Contra Todos - uma reflexão sobre o poliamor

Na semana passada compareci ao lançamento do livro Três Contra Todos, do Deco Rodrigues, que ocorreu na livraria Bamboletras, na Cidade Baixa. Chovia "canivete", mesmo assim fui, pois o tema do livro me deixou intrigada.

A obra fala sobre uma relação de amor e amizade entre três pessoas (duas mulheres e um homem). Narrada pelos próprios personagens, a história te leva aos prazeres, sofrimentos, dúvidas e todos os sentimentos que se passam com cada um deles. Eduarda, Rafaela e Lucas tornam-se amigos e acabam se envolvendo emocional e sexualmente. Uma descoberta diferente para cada um, um sentimento novo para cada um, e o resultado de tudo isso é uma relação de amor sincero, parceria e lealdade.

Durante a leitura, me peguei refletindo várias vezes sobre o que considero "normal" ou "certo" em uma relação. Quem nunca traiu alguém? Quem nunca foi traído? Quem nunca se sentiu dividido entre duas pessoas? A diferença é que, nas relações monogâmicas, as pessoas mentem sobre seus reais sentimentos (ou pelo menos omitem), suas vontades e desejos. Aliás, falando em desejos... o livro tem partes "picantes", que foram muito bem escritas, ou seja, você sente realmente toda aquela excitação dos personagens.

Fica aqui meus parabéns para o Deco Rodrigues e minha indicação de leitura para quem quer sair um pouco do convencional e refletir sobre as diversas formas de amar.

Quem quiser mais informações sobre o livro pode acessar: http://www.ecult.com.br/trescontratodos







quarta-feira, 16 de abril de 2014

Cadê o sentir?

Hoje o texto não será meu. Postarei um texto do Arnaldo Jabor que traduz muito bem minha opinião sobre os dias de hoje. E olha que o texto é antiguinho! Cada vez mais me convenço de que estamos vivendo uma era estranha. A era do TER, do EU, e não a era do SER e do SENTIR. Fico triste com isso. 

Talvez eu seja uma sonhadora que esteja viajando nessas palavras....talvez vocês me achem uma doida. O fato é que sinto falta de pessoas que SINTAM as coisas. Pessoas que pensem de forma colaborativa, que gostem de ver o outro feliz, e não apenas se preocupem com as próprias vontades. Sempre fui uma pessoa sensível e que age com o coração e não com a cabeça. E por diversas vezes sofri demais com isso. Mesmo assim, sigo em frente com meu coração comandando as coisas....e na esperança de que a cada dia mais pessoas despertem para o SENTIR. 

Estamos com fome de amor

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!"

Arnaldo Jabor

segunda-feira, 24 de março de 2014

Quando uma porta se fecha, muitas outras se abrem

Sempre que um ciclo encerra, ficamos por muitas vezes tristes. Sofremos a perda daquela pessoa ou daquela situação. É triste apostar em algo ou alguém e ver que não deu certo. É triste reconhecer que fracassamos de alguma maneira. E mais triste ainda é olhar para trás e ver o tempo que se perdeu, a energia que se desperdiçou com algo que não evoluiu da maneira que planejamos. 

Na verdade, essas coisas não deveriam ser tristes. Se analisarmos com frieza, vamos perceber que talvez aquela situação não fosse tão boa como imaginávamos. A vida se encarrega de ajeitar as coisas. Bom mesmo é perceber que sempre que uma porta se fecha, muitas outras se abrem! Novos caminhos, novas experiências, novos planos, novos ciclos. E o movimento é sempre bom! 

No início a gente sofre, sente falta, quer entender o porque aquilo não deu certo. E não estou falando de relacionamentos, estou falando de maneira geral. Emprego, amigos, amores, negócios, investimentos, sociedades, etc. Quem tem a arte de entender a perda, tem a arte de saborear o novo. E o novo tá aí, soprando no nosso rosto. Nós que muitas vezes não percebemos isso.

Vamos  experimentar as oportunidades que aparecem. Os caminhos que se apresentam. As portas que se abrem. Tudo na vida é tentativa e erro. E se não deu certo é sinal que se tentou. Pior é ter medo de tentar, de arriscar, de enfrentar. 

Já dizia Belchior na música Como Nossos Pais: "...é você que ama o passado e que não vê, que o novo sempre vem..."

=)




quinta-feira, 6 de março de 2014

O que está acontecendo com o amor?

Já fazem alguns dias que venho ouvindo em conversas com amigos, e amigos de amigos, histórias sobre relações que não deram certo, ou que nem chegaram a acontecer. Confesso que também passei por situações semelhantes. O que me levou até a abordar o assunto na minha terapia. O que está acontecendo com as pessoas? O que está acontecendo com o amor?

A pessoa insinua que quer algo mais sério, mas na verdade não quer. É apenas um teatrinho pra manter o outro entretido na situação. As pessoas jogam umas com as outras. O tempo todo. Ter um relacionamento virou um jogo, onde ganha quem consegue com maestria blefar, e depois dar a cartada final. Gostaria de entender o porque disso.

São situações assim: um quer ver, o outro também. Mas um não vai ligar, pq isso é correr atrás. O outro, tão pouco irá procurar, pelo mesmo motivo. Aí começam as insinuações, do tipo "Ó não tá me dando valor, não tá me dando moral, to ai com gente me querendo" e surgem posts nas redes sociais (sempre elas...). Surgem fotos estrategicamente tiradas para que deixe o outro com a pulga atrás da orelha, surgem textos publicados com indiretas....uma grande atuação. 

A sacada é a seguinte, você tem que fazer com que a pessoa fique correndo atrás de você, se não for assim, não tem graça. Mas daí um belo dia, a pessoa cansa de correr atrás. Aí, a outra parte envolvida, tomada por uma necessidade absurda de ter seu ego inflado, começa a ficar incomodada com a situação. E começa a ser o par perfeito. Que dá atenção, que sente saudades, que liga, que quer ver. Quando tudo volta a normalidade....PIMBA! Tudo de novo, porque daí perde a graça...a pessoa está na tua mão. Não tem desafio. 

Aparentemente, as pessoas nem querem ficar com a criatura envolvida no caso. Não sabem nem o que sentem em relação a ela, mas sentem sim, necessidade de ter alguém que as queiram, que as procurem, que elevem as suas auto-estima. Aonde chegará tudo isso? Qual é o resultado desse jogo? As respostas são: resultado nenhum que levará a lugar algum. A única coisa que acontece é perda de tempo. E perda de tempo, é perda de vida. 

Ninguém é obrigado a estar com ninguém. E não tem nada de mais em querer ficar sozinho. Mas no caso de se querer estar com alguém, qual a dificuldade de ser sincero com seus sentimentos? A sensação que tenho é que estamos fazendo parte de uma geração vazia, mimada e carente. O resultado disso são relacionamentos onde as pessoas só procuram atenção, suprir suas próprias vontades e ter alguém babando o seu ovo. 

Onde está a parte boa de ter um relacionamento? Cadê a felicidade que desperta quando se está apaixonado por alguém? Ninguém mais lembra disso...só se tem reclamações, cobranças, sofrimentos, choros, etc. 

Uma vez, num show da Marisa Monte ela disse "Para se estar feliz a dois, é preciso estar feliz sozinho". E é bem por aí. Antes de você se envolver com alguém, fazer com que a pessoa se interesse por ti, e se apaixone por ti, primeiro seja uma pessoa bem resolvida. Seja uma pessoa que não precise ficar criando personagens, nem que precise criar situações de dúvida para que o outro demonstre desesperadamente o quanto ela te quer.

Não existe nada mais bonito do que receber atenção, carinho, confiança e demonstrações de afeto de maneira natural, sem forçar situações que obriguem a outra pessoa a te fazer isso. Tu tem um coração e do outro lado também tem um coração. Já pensou nisso? 

Acho que essa geração, que tem tudo que quer e da maneira que quer já não sabe mais o que é amar, se apaixonar. Essa é a parte boa da vida. É o que dá brilho no olho, dá emoção e alegrias. E não o contrário. O contrário é jogo. Apenas isso. 

Fica aqui a pergunta: o que está acontecendo com o amor?




quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A doce tormenta de se gostar de alguém

Você já teve a sensação de estar com borboletas no estômago? Um misto de ansiedade, nervosismo, alegria....tudo junto! A cabeça fica longe, os batimentos cardíacos aumentam, ficamos com cara de bobos. Se você tem esses sintomas, não precisa ir ao médico....você está gostando de alguém! Ahhhh, que sensação mais boa essa! 

Você acorda pensando na pessoa, e dorme pensando nela também. Você olha pro celular várias vezes durante o dia, só pra ver se não deu o azar de não ouvir o barulho de mensagem chegando. Durante suas atividades diárias, entre uma coisa e outra você pensa: - O que será que ele/ela está fazendo agora?. E sorri. 

Gostar de alguém é uma doce tormenta. Talvez seja o momento em que o ser humano fica mais vulnerável. Tu estás ali, despido de qualquer pensamento racional. O emocional toma conta. Gostar de alguém de graça, sem nem mesmo saber o  motivo....apenas porque aquela pessoa de alguma maneira te torna uma pessoa mais feliz. Você sente prazer apenas em estar respirando....

Você quer chegar em casa logo e contar como foi seu dia e saber como foi o dia da pessoa também. Você faz planos, mesmo sabendo que é viagem da sua cabeça, e que talvez eles nunca se realizem, mas e daí? Você faz porque, afinal, sonhar é de graça. 

Gostar de alguém faz você rever hábitos ruins, se tornar uma pessoa melhor. Você quer entrar na academia, quer parar de fumar, quer parar de beber, quer voltar a jogar bola, quer um corte de cabelo novo....você não acredita em signos, mas vai lá conferir se o de vocês combinam. Fica olhando as fotos da pessoa um milhão de vezes com o mesmo entusiasmo de quando viu pela primeira vez. Gostar de alguém é bom, faz bem, é uma confusão de sentimentos que deixa tudo no lugar. É a tormenta mais doce que se pode vivenciar.








sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A diferença entre acreditar e confiar

Se existe uma coisa que é fundamental em qualquer relacionamento humano, essa coisa se chama CONFIANÇA. E confiança quando é quebrada, não recupera....É difícil confiar em alguém. Acreditar já é mais fácil...a gente acredita no que quer, e as vezes, até mesmo inconscientemente, sabe que não deveria acreditar, mas acredita. Acredita porque confia. É muito sutil a diferença entre acreditar e confiar, mas elas resultam em consequências bem diferentes. Não façam com que as pessoas não consigam confiar em você. Sentir-se uma pessoa confiável é bom. Faz bem.

Uma vez ouvi uma história muito legal que me fez perceber a grande diferença entre acreditar e confiar.

"Um grande e famoso equilibrista decidiu atravessar de um prédio ao outro, sobre uma corda, pilotando uma bicicleta e levando na garupa a sua esposa. Logo a imprensa noticiou, foram cartazes espalhados, não se falava em outra coisa pela cidade. No dia marcado a cidade inteira parecia estar presente, disputando cada ponto ao redor do acontecimento.
A corda balançava ao vento...
A imprensa se posicionou em lugares estratégicos, e o equilibrista finalmente chegou com seu aparato para realizar a façanha.
O silêncio só era quebrado quando o homem, açoitado pelo vento, balançava perigosamente sobre o abismo entre os prédios, dava uma parada e prosseguia para seu destino...
Quando finalmente o equilibrista chegou no outro prédio todos aplaudiram.
Foi quando um gaiato da imprensa, querendo se destacar diante dos seus colegas, disse ao homem:
- Eu sabia que você conseguiria, nunca duvidei, afinal você é o melhor equilibrista do mundo!
O equilibrista  questionou:
- Quer dizer que você sabia que eu conseguiria?
- Claro, não tinha a menor dúvida.
- Então você acredita que se eu tentar voltar agora eu conseguirei novamente?
- Lógico!
O equilibrista sorriu e disse:
- Você acredita em mim mais do que eu mesmo. Diante disso, sou obrigado a pedir pra que minha esposa desça da garupa e que você suba para fazermos o caminho de volta...
O jornalista pálido de medo e vergonha desconversou e sumiu em meio aos seus colegas..."

Aí está a grande diferença entre acreditar e confiar.
Quem acredita, observa de longe e não duvida, mas não arrisca nada com aquela pessoa.
Quem confia, sobe na garupa e vai junto!


Eu quero poder confiar mais nas pessoas. E quero que todo mundo possa confiar em mim também!

:)